domingo, 24 de fevereiro de 2013



O que acontece com a gente quando vemos aquele nosso porto seguro se desmoronar tão de repente?Que atitudes ou decisões tomar para que a decepção não nos cause tenta dor?
O que fazer quando percebemos que amamos mais do que somos amados?
Para onde correr quando nos falta chão ou um caminho alternativo para seguir?
Onde esconder o que sentimos quando isto está mais que claro em nossa cara?
A quem recorrer quando depositamos toda nossa confiança e esperança em um alguém que decide tão de repente falhar?
Que direção tomar quando não há mais como voltar atrás nas decisões tomadas?
Onde esconder nossa cara quando achamos que estamos tendo um verdadeiro sentido na vida de alguém e descobrimos que não passamos de um incômodo por que somos mais apegados a voz do coração em vez da voz da razão?
Em que ombros chorar quando aquele que parecia ser o melhor ombro decide nos faltar?
Como fazer falta na vida de alguém que já não sente mais a nossa presença constante e cheia de cuidados?
Quem devemos abraçar quando não achamos aquele que escolhemos abraçar por que ele simplesmente ignora ou não ouve o nosso pedido?
Como cobrar ou sonhar um futuro com alguém quando nossa presença parece não valer mais a pena?
O que pensar da engenharia da vida quando achamos que está tudo bem planejado e de repente nos falta o alicerce central?
Onde comprar um sorriso daqueles que revigora a alma quando o nosso decide sumir?
Como descobrir onde estamos errando quando aquele que parecia ser o nosso melhor sonho simplesmente se torna pesadelo?
Que formula matemática podemos usar para resolver o maior de todos os problemas: o problema do coração que decidiu amar e mergulhar de cabeça em um relacionamento?
Como achar as respostas certas para aquela que foi a última chance dada a si mesmo de amar?
Para onde correr, para onde fugir, a quem recorrer, quem abraçar, como arrancar o que faz doer tanto quando a única coisa que resta é você mesmo?